domingo, 1 de abril de 2012

A arte tumular

UAB – UnB

Curso: Artes Visuais

Disciplina: História das Artes Visuais

Aluna: Nely Maria Pereira Andrade

Tutora: Ana Schramm

Tarefa 4: Arte e fé


  1. O mundo na idade média


  Há uma dificuldade na delimitação cronológica da idade média. Pesquisas revelam, entre outras datas que o início seria em 29/05/1453 com a Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim em 14/07/1789 com a Revolução Francesa. Considera-se o período mal acabado.
 Trata-se de tempos modernos, época de revoluções econômicas. Período em que houve a transição do feudalismo para o capitalismo. Capitalismo comercial, industrial e financeiro. Grandes navegações e a globalização. O comércio renascia e com ele o aumento da população e o crescimento das cidades. Idéias renascentistas valorizavam o homem. A expansão comercial permitiu o confronto de valores e culturas diversas. Aconteceu a reforma da igreja, devido ao retardamento da ação dos líderes religiosos.

  1. A Arte na Idade Média:

   A predominância da Arte na idade média eram as obras artísticas de temas religiosos porque a igreja católica nessa época assumia um papel de extrema importância. Muitos dos artistas se limitavam a criar aquilo que era determinado pelos líderes religiosos. Aconteceram diversos movimentos como a Arte Bizantina, Arte Islâmica, Arte dos povos germânicos,. Arte Merovíngia, Arte Carolíngia, Arte otoniana, Arte Romântica, Arte gótica e Arte Manuelina. Dentro desses movimentos prevalecia-se as obras de Arte na arquitetura nos palácios e mesquitas além de artes decorativas, esculturas em mármore, pinturas em vitrais. Os tetos dos templos antes feitos de madeira foram trocados pelas abóbodas devido aos constantes casos de incêndios.

3.    A obra tumular:

A Arte tumular ou Arte funerária são obras criadas para serem usadas em sepulturas, cemitérios ou igrejas. Há em cada uma um contexto representando a passagem da vida para a morte ou a vida após a morte. Foi muito usada nos séculos XVII E XIX, atualmente a Arte viva ou a jardinagem é mais utilizada.

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFxCNFAfQ4tA0zjp4H6TI1TzgWpi0XZ1O-VWpQL7sCmhXBCwRuSeYp_LN0I45oouIBHCoGBqTnVphU6bvt7BY6DeNiI2Rti2XfMZetMNoINewJ2wh9TiZZgiwjMy1gKacVEtUONzlfmw/s400/639px-Tmulo_Famlia_Calux-wikipid-3.jpg                                                   Título: Transição
                                                    Descrição: “Magnífica construção em forma                              
                                                    Capelar em mármore travertino e estatutária 
                                                    em bronze. Uma porta em bronze com
                                                    marcantes dobradiças trabalhadas em bronze.
                                                    Duas esculturas se destacam: Uma usando
                                                    uma túnica encaminhando o morto para a
                                                    passagem do portal. A expressão do morto
                                                    é de hesitação. Olha a vida como se fosse
                                                    uma despedida.
Descrição: Minha foto                                 
Hrubiales@gmail.com



Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCNL5tr3VaYzwr8dwleCKQSDQaMEm4Hvp9D0NxVw_myMPEvEMg8MEstQLeK1bTmdmJgC6Ko9a-5IoBISCsBfzjPTm0yP8FOkGOrvkceXWMKqp1iU43EEW0jq8eZ8M8o4ponA3-VwopjGU/s400/93-Familia+Kalux.jpg 





















  A Arte tumular em destaque caracteriza-se por apresentar o portal que dá acesso a morte ou a outra vida. O fato do morto apresentar-se hesitante demonstra o temor do ser humano em relação à morte, por outro lado, percebo naquele que o conduz uma transmissão de conforto, de aconchego que faz com que o medo dê espaço para a esperança.






4. Biografia de Christian Boltanski:

 Christian Boltanski nasceu em Paris em 06/09/1944. É escultor, fotógrafo, pintor e cineasta.
 Ficou famoso em 1960 com algumas curtas metragens contendo mutualismo de reais e ficcionais da existência humana. A marca registrada de seu trabalho é a memória da infância como se fosse um acerto de contas com o passado. Reescreve incidentes da vida que nunca viveu.
  Suas obras conduzem os leitores a tomar um novo olhar sobre o ponto de vista de um ângulo retrospectivo.

“Esse artista francês cria um universo inquietante com seus impactantes altares dedicados aos mortos, reafirmando, no entanto seu culto pela vida.”
                                         ( Licenciatura em Artes Visuais 2º semestre/ Maria Fragoso p.107 )
 
   Assim como nas artes tumulares, o artista pretende abordar temas como a memória, a identidade, a ausência, a perda ou a morte. Percebe-se nessas obras a presença marcante da religiosidade.































Bibliografia:


·         Hrubiales@gmail.com *   
·         ttp://www.centrepompidou.fr/education/ressources/ENS-Boltanski_en/ENS-Boltanski_en.htm
·         www.wikipédia.org.br
·         Licenciatura em Artes Visuais: 2º semestre./Maria Luíza Fragoso...UAB-UnB                                                 




O belo e o bonito

UAB – UnB
Curso: Artes Visuais
Disciplina: História das Artes Visuais
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade
Tutora: Ana Schramm
Tarefa 3: Sebastião Salgado
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4avcjYfHbYblyKndD0MDM8mCxJPVv72zcYwnqR_3etko5P2cx-q6w8JUVHSwKQI2FD4wcUT37OKwqZBWm6GMVikEiF9ZNXdcVDI-Rbj3S8Lqtn_GU6p3qOsyR9z1E9or39Mgy7Ab2TWM/s640/04.jpg








     A fotografia em destaque retrata a imagem de uma criança africana visivelmente faminta e um adulto de posse do alimento que passa indiferente diante dela. Os ossos salientes, os olhos piedosos, as vestes precárias e a posição que se encontra a criança, refletem a pobreza e a fome. O adulto com vestes muito brancas e limpas, pés calçados, munido de um saco contendo uma boa porção de arroz demonstra as melhores condições de vida e ao mesmo tempo, o descaso e o individualismo. O chão árido, a cerca de vegetal muito seco apresenta a escassez de alimentos na região. A foto faz parte da coleção da pesquisa realizada na África, pelo fotojornalista mineiro, Sebastião Salgado.
  Observei atentamente todo o acervo disponível do fotógrafo e me deparei com a foto acima, exposta bem no princípio da coleção. Apesar de sentir o impacto instantaneamente, ainda forcei-me a observar atentamente todo o acervo. Enquanto observava as demais fotos, voltava-me a imagem da referida foto da criança e do adulto.
  Optei-me em descrevê-la e analisá-la. Pensei na quantidade de crianças que passam fome na África. Olhei para o meu filho que escolhe ousadamente a comida que come e ainda reclama diante da fartura e pensei na mãe dessa criança. Como deve ser terrível ver um filho sofrer a fome até a morte e não ter condições de fazer nada que mude a realidade! Olho pra essa criança e agradeço a Deus por poder dar o melhor para o meu filho. Percebo que o fotógrafo foi feliz na intenção  fazer diferença na vida daqueles que visitassem as suas exposições. É um momento de reflexão onde entendemos que enquanto vivemos confortavelmente até desperdiçamos o alimento há milhões de pessoas, humanas como nós morrendo de fome, desejando o mínimo para a sobrevivência. O meu primeiro olhar para o adulto de vestes brancas que passa indiferente diante da criança foi de revolta. Seria ele um homem rico? Um representante político? Um religioso? Por que as vestes tão brancas? Enquanto questionava essas questões olhei pra mim mesma e pensei: Que diferença tem eu desse homem? Há quanto tempo leio e vejo a situação da África e nunca pensei em ajudar? Bastava-me descobrir um número de conta e contribuir. Não iria salvar o mundo, mas estaria fazendo a minha parte. Aquele saco de arroz não seria suficiente para matar a fome de todas as crianças, por isso, o homem passou direto. Quem sabe ele não estaria levando aquele arroz para a própria família?
  A diferença entre o belo e o bonito está estampada na fotografia. As sensações que a foto nos provoca a ponto de levar-nos a questionamentos faz com que a mesma seja considerada uma bela fotografia, apesar de não oferecer nada que seja bonito aos nossos olhos.














Bibliografia:
www.google.com ( imagens )
This page is: General type: incourse. Context Livro: Arte Grega & Arte Romana (context id 13024). Page type mod-book-view

análise iconográfica e iconológica

UAB – UnB
Curso: Artes Visuais – Turma 2011
Disciplina: Teoria das Artes Visuais
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade
Tutor à distância: Marx Lamare Félix
Descrição: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/410295/gd/1265320288/Obras-artistas-brasileiros-A-PRIMEIRA-MISSA-NO-BRASIL-Victor-Meirelles.jpgTarefa final: Ensaio Monográfico


             


                             A primeira missa no Brasil   -   Victor Meirelles
Introdução:
 A Primeira Missa no Brasil trata-se de uma pintura a óleo, em tela. Obra de Arte de Victor Meirelles, artista brasileiro que será utilizada como objeto de estudo nesse ensaio monográfico. A mesma será analisada em três níveis: pré-iconográfico, iconográfico e iconológico.
Desenvolvimento:  
1.    Victor Meirelles, foi um pintor e professor brasileiro, nascido em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Nasceu no ano de 1832 e morreu em 1903 deixando importantes obras de arte reconhecidas até os dias atuais, sendo a Primeira missa no Brasil uma das suas principais obras, que foi pintada na Europa enquanto Victor Meirelles fazia cursos de aperfeiçoamento. Foi um dos pintores preferidos de D. Pedro II. A Primeira missa no Brasil é uma obra religiosa que retrata a realização da primeira missa no Brasil pelo Frei Henrique de Coímbra, cujo objetivo era a conversão dos índios ao cristianismo. Possivelmente é uma das telas mais populares do Brasil, segundo o historiador Donato Mello Júnior. Ela representa um dos momentos históricos mais importantes do nosso país. Os principais personagens na interessante cena são os índios.

2.    Análise do objeto em três níveis de observação:

Pré-iconográfico: Iconografia, segundo pesquisas na Wikipédia, é o ramo da história da Arte que trata do tema em contraposição à sua forma. Analisando a obra, A primeira missa no Brasil, de Victor Meirelles, percebe-se o estilo barroco nos tons pasteis, na cena religiosa, o esplendor exuberante, a presença principal dos indígenas em meio aos religiosos portugueses e do Frei Henrique de Coímbra.

Análise iconográfica:  A intenção do autor foi de retratar a história da chegada dos portugueses ao Brasil, focando a catequização dos índios ao assistirem curiosamente a primeira missa realizada no Brasil. Percebe-se índios em cima das árvores, apontando com o dedo, demonstrando curiosidade naquilo que estavam assistindo.

Análise iconológica: Analisando mentalmente a obra, percebo que a catequização dos índios foi uma estratégia para que os índios fossem dominados facilitando assim a posse de suas terras e o proveito do seu trabalho escravo. A exposição da pintura apresentaria de forma visível a vitória dos portugueses sobre os primeiros habitantes do Brasil. Será que o interesse dos índios foi realmente da forma que foi retratado? ou será que não seria mais real uma cena onde eles estariam amarrados, forçados a assistir aquela missa? Ou será que eles assistiram realmente aquela missa?

Considerações finais:
   Independente da intenção do autor ou da leitura iconológica do espectador, A primeira missa no Brasil é uma obra de arte fantástica, merecedora da admiração e digna de ser escolhida como objeto de estudo em um ensaio monográfico.


Referências Bibliográficas:

·         Sugestão de modelo metodológico Da Profª Vera Pugliese
·         www.artcultura.inhis.ufu.br
·         www.infoamérica.org
·         www.wikipédia.org





cubismo analítico e cubismo sintético