UAB
– UnB
Curso: Artes
Visuais
Disciplina: História
das Artes Visuais
Aluna:
Nely Maria Pereira Andrade
Tutora: Ana
Schramm
Tarefa
3:
Sebastião Salgado
Biografia:
Sebastião Ribeiro Salgado, respeitado
fotojornalista, nascido no dia oito de fevereiro, no ano de 1944 na cidade de
Aimorés, Estado de Minas Gerais, casado com Lélia Wanick Salgado. Foi
reconhecido pelo seu estilo único de fotografar. Formou-se em economia, porém,
após usar a câmera fotográfica da esposa acabou se interessando pela arte de
fotografar. Conseguiu entrar na Agência Fotográfica Magnum em 1979. Foi o único
repórter fotógrafo que conseguiu documentar o atentado a tiro cometido por John
Hinckley Júnior e com a venda dessas fotos conseguiu realizar o sonho de viajar
para a África, onde desenvolveu matérias fotográficas representando a miséria e
história de vida daquele povo. Foi nomeado como representante especial da
UNICEF. Recebeu vários prêmios e homenagens na Europa. Publicou o seu primeiro
livro, Outras Américas, em 1986. Durante os anos de 1993 a 1995, dedicou-se ao
fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas. Esse magnífico trabalho
despertou nele o sentimento de que a raça humana é somente uma. Desejava que
suas exposições fossem marcantes de tal forma que fizesse diferença na atitude
de quem a visitasse. Foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente
todos os prêmios de fotografias. Fundou em 1944 a sua própria agência de
notícias.
Atualmente, vive em Paris com a esposa e dois
filhos.
UAB
– UnB
Curso:
Artes Visuais
Disciplina:
História das Artes Visuais
Aluna:
Nely Maria Pereira Andrade
Tutora:
Ana Schramm
Tarefa
3:
Sebastião Salgado
A fotografia em destaque retrata a imagem
de uma criança africana visivelmente faminta e um adulto de posse do alimento
que passa indiferente diante dela. Os ossos salientes, os olhos piedosos, as
vestes precárias e a posição que se encontra a criança, refletem a pobreza e a
fome. O adulto com vestes muito brancas e limpas, pés calçados, munido de um
saco contendo uma boa porção de arroz demonstra as melhores condições de vida e
ao mesmo tempo, o descaso e o individualismo. O chão árido, a cerca de vegetal
muito seco apresenta a escassez de alimentos na região. A foto faz parte da
coleção da pesquisa realizada na África, pelo fotojornalista mineiro, Sebastião
Salgado.
Observei atentamente todo o acervo disponível
do fotógrafo e me deparei com a foto acima, exposta bem no princípio da
coleção. Apesar de sentir o impacto instantaneamente, ainda forcei-me a
observar atentamente todo o acervo. Enquanto observava as demais fotos,
voltava-me a imagem da referida foto da criança e do adulto.
Optei-me em descrevê-la e analisá-la. Pensei
na quantidade de crianças que passam fome na África. Olhei para o meu filho que
escolhe ousadamente a comida que come e ainda reclama diante da fartura e
pensei na mãe dessa criança. Como deve ser terrível ver um filho sofrer a fome
até a morte e não ter condições de fazer nada que mude a realidade! Olho pra
essa criança e agradeço a Deus por poder dar o melhor para o meu filho. Percebo
que o fotógrafo foi feliz na intenção
fazer diferença na vida daqueles que visitassem as suas exposições. É um
momento de reflexão onde entendemos que enquanto vivemos confortavelmente até
desperdiçamos o alimento há milhões de pessoas, humanas como nós morrendo de
fome, desejando o mínimo para a sobrevivência. O meu primeiro olhar para o adulto
de vestes brancas que passa indiferente diante da criança foi de revolta. Seria
ele um homem rico? Um representante político? Um religioso? Por que as vestes
tão brancas? Enquanto questionava essas questões olhei pra mim mesma e pensei:
Que diferença tem eu desse homem? Há quanto tempo leio e vejo a situação da
África e nunca pensei em ajudar? Bastava-me descobrir um número de conta e
contribuir. Não iria salvar o mundo, mas estaria fazendo a minha parte. Aquele
saco de arroz não seria suficiente para matar a fome de todas as crianças, por
isso, o homem passou direto. Quem sabe ele não estaria levando aquele arroz
para a própria família?
A diferença entre o belo e o bonito está
estampada na fotografia. As sensações que a foto nos provoca a ponto de levar-nos
a questionamentos faz com que a mesma seja considerada uma bela fotografia,
apesar de não oferecer nada que seja bonito aos nossos olhos.
Bibliografia:
www.wikipédia.com
www.google.com (
imagens )
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type: incourse. Context Livro: Arte Grega & Arte Romana
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