domingo, 11 de novembro de 2012

RESENHA DO SHOW DE TRUMAN













Universidade Aberta do Brasil – UAB/ UnB
Licenciatura em Artes Visuais
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola – TCE 3
Professor: : Christus Nóbrega
Tutora à distância: Irineia Fernandes de Almeida Souza
Tutora presencial: Tássia do Carmo França
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade                                           www.facasper.com.br                                                
Matrícula:11004403                                                                                                                                                                        
Atividade 4: Assistir e resenhar o filme “O show de Truman”                                                                                                                                                

Uma fama cruelmente premeditada
  “ O Show de Truman” é um filme dirigido por Peter Weir e escrito por Andrew Niccol que retrata a história de Truman, personagem representado por Jim Carrey, um cidadão comum, vendedor de seguros que vive 24 horas monitorado por diversas câmeras, sob o olhar curioso de milhares de espectadores. Como se não bastasse, toda a sua história acontece em um ambiente previamente preparado, inclusive as condições climáticas como o frio, calor, vento, chuvas e até tempestades. Fato estranho, porém seria concebível se o protagonista tivesse noção do que estava acontecendo. Sua vida foi acompanhada desde antes do seu nascimento até a idade adulta sem que ele percebesse. Sua vida era uma total falsidade, inclusive sua esposa, seus amigos, a morte do pai gerando o trauma pela água.
  O plano do diretor seria acompanhá-lo até uma possível morte que poderia também ser calculada. Seus planos foram impedidos por uma pequena falha. Uma falsa estrela cai e ele percebe que se trata de um refletor. Daí começa realmente a história do filme em si: A busca pela sua verdadeira história,  incentivada por uma paixão verdadeira por uma mulher que não compartilhava da ideia e queria vê-lo livre.
 O filme expressa claramente o poder de influência da mídia na sociedade e o que se faz para chegar a este patamar de audiência. A vida real de Truman foi desconsiderada em detrimento ao preço alto da audiência que resultava na excelente venda de produtos, dentre outros lucros.
 Truman consegue se desvencilhar da armadilha e sair da mira dos holofotes, mas será que a sua imagem e a sua vida ficarão a partir de então, realmente preservadas? Acredito que não. Atualmente está difícil se preservar diante do avanço da tecnologia e da eficiência dos meios de comunicação. As redes sociais focam a vida de todos sem limite de espaço ou cenário. Ficamos a par de situações de pessoas que nem conhecemos e que residem a países distantes do nosso da mesma forma que nos deparamos com fotos e comentários ao nosso respeito postados no facebook, por exemplo. Quem pode afirmar que também não estamos sendo protagonistas de um show?
  O que podemos fazer em relação ao poder da mídia e não nos permitir ser dominados por ela. Precisamos monitorar a nossa vida para que outros não tomem posse dela visando proveito próprio.



RESENHA DA NOVELA LADO A LADO






















Universidade Aberta do Brasil – UAB/ UnB

Licenciatura em Artes Visuais
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola – TCE 3
Professor: : Christus Nóbrega

Tutora à distância: Irineia Fernandes de Almeida Souza
Tutora presencial: Tássia do Carmo França
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade           Matrícula: 11004403
Atividade 5: Analisando a TV
Resenha da novela: Lado a lado
                                                                                                
                                                                                                                                                    Upload.linkatual.com
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             A telenovela Lado a lado, dirigida por Dennis Carvalho e exibida na Rede Globo, com início às 18 h, apresenta o Brasil no começo da República onde as mulheres estavam começando a se destacar no campo profissional e se expondo de maneira mais moderna. Além disso, apresenta a chegada conturbada do futebol no Brasil onde se percebe claramente as opiniões contraditórias a respeito da nova modalidade esportiva. Época em que os descendentes de escravos ainda são bastante discriminados e os cortiços são destruídos para o aparecimento das primeiras favelas no Rio de Janeiro.
 É uma novela que não apresenta cenas impróprias para menores e, portanto destinada ao público infantil e adulto. Destaca-se o homem como autoridade e a mulher como submissa tanto dentro do lar quanto no campo profissional, além disso, cobra-se muito o comportamento, a ética, as boas maneiras. Os conceitos são transmitidos de forma clara e autoritária. As mulheres usam vestidos longos, corpete apertado, mostrando uma sexualidade discreta e com muito charme. Os homens estão sempre de terno e chapéu, até mesmo dentro de casa. O padrão de beleza é definido visivelmente pela cor e status. O negro é totalmente desvalorizado.











 É uma novela que nos leva a refletir sobre as mudanças ocorridas até os dias atuais e não há muito que influenciar por se tratar de época antiga, porém há o risco dos homens sentirem o desejo de dominar, atitude que não procede hoje em dia, de forma tão rigorosa. Nos intervalos entre os capítulos são transmitidas as propaganda de produtos de consumo adulto.
 A moda da época era extremamente
elegante, porém imagino o enorme
desconforto tanto dos homens quan-
to das mulheres, considerando o

calor do Rio de Janeiro.
                                                                      designinnova.blogspot.com
                                                         O teatro vivia momentos críticos por falta de
                                                    recurso financeiro e aceitação. Prevalecia as
                                                   cenas eróticas para o público masculino e, em
                                                   alguns casos, as mulheres e crianças eram
                                                   impedidas de assistir. Percebe-se a luta e o
                                                   sacrifício vivido pelos antigos atores.
voluvia.com
 Houve opiniões contraditórias também no
 futebol, mas prevaleceu-se a sua permanência.                                      
  É uma novela que representa os avanços
ocorridos em diferentes áreas do nosso país.                                       
                                                                                  noticiasbr.com.br

domingo, 28 de outubro de 2012

Imagem televisiva


Tarefa: Recriando imagens televisivas
  Escolhi o programa humorístico “ A grande família   “ por se tratar de um programa que exibe situações comuns em qualquer família, seja pré-histórica, antiga, pobre, rica e até mesmo as famílias do futuro, certamente viveram, vivem e viverão problemas e partilharão momentos de emoções e alegrias. Juntos, unidos na dor, na tristeza e na alegria!!






domingo, 26 de agosto de 2012

Pintura em muro / Nely e Nélia



UAB – UnB
Curso: Artes Visuais
Disciplina: História das Artes Visuais
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade
Tutora: Ana Schramm
Tarefa 3: Sebastião Salgado

Biografia:
   Sebastião Ribeiro Salgado, respeitado fotojornalista, nascido no dia oito de fevereiro, no ano de 1944 na cidade de Aimorés, Estado de Minas Gerais, casado com Lélia Wanick Salgado. Foi reconhecido pelo seu estilo único de fotografar. Formou-se em economia, porém, após usar a câmera fotográfica da esposa acabou se interessando pela arte de fotografar. Conseguiu entrar na Agência Fotográfica Magnum em 1979. Foi o único repórter fotógrafo que conseguiu documentar o atentado a tiro cometido por John Hinckley Júnior e com a venda dessas fotos conseguiu realizar o sonho de viajar para a África, onde desenvolveu matérias fotográficas representando a miséria e história de vida daquele povo. Foi nomeado como representante especial da UNICEF. Recebeu vários prêmios e homenagens na Europa. Publicou o seu primeiro livro, Outras Américas, em 1986. Durante os anos de 1993 a 1995, dedicou-se ao fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas. Esse magnífico trabalho despertou nele o sentimento de que a raça humana é somente uma. Desejava que suas exposições fossem marcantes de tal forma que fizesse diferença na atitude de quem a visitasse. Foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os prêmios de fotografias. Fundou em 1944 a sua própria agência de notícias.
 Atualmente, vive em Paris com a esposa e dois filhos.








UAB – UnB
Curso: Artes Visuais
Disciplina: História das Artes Visuais
Aluna: Nely Maria Pereira Andrade
Tutora: Ana Schramm
Tarefa 3: Sebastião Salgado
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4avcjYfHbYblyKndD0MDM8mCxJPVv72zcYwnqR_3etko5P2cx-q6w8JUVHSwKQI2FD4wcUT37OKwqZBWm6GMVikEiF9ZNXdcVDI-Rbj3S8Lqtn_GU6p3qOsyR9z1E9or39Mgy7Ab2TWM/s640/04.jpg








     A fotografia em destaque retrata a imagem de uma criança africana visivelmente faminta e um adulto de posse do alimento que passa indiferente diante dela. Os ossos salientes, os olhos piedosos, as vestes precárias e a posição que se encontra a criança, refletem a pobreza e a fome. O adulto com vestes muito brancas e limpas, pés calçados, munido de um saco contendo uma boa porção de arroz demonstra as melhores condições de vida e ao mesmo tempo, o descaso e o individualismo. O chão árido, a cerca de vegetal muito seco apresenta a escassez de alimentos na região. A foto faz parte da coleção da pesquisa realizada na África, pelo fotojornalista mineiro, Sebastião Salgado.
  Observei atentamente todo o acervo disponível do fotógrafo e me deparei com a foto acima, exposta bem no princípio da coleção. Apesar de sentir o impacto instantaneamente, ainda forcei-me a observar atentamente todo o acervo. Enquanto observava as demais fotos, voltava-me a imagem da referida foto da criança e do adulto.
  Optei-me em descrevê-la e analisá-la. Pensei na quantidade de crianças que passam fome na África. Olhei para o meu filho que escolhe ousadamente a comida que come e ainda reclama diante da fartura e pensei na mãe dessa criança. Como deve ser terrível ver um filho sofrer a fome até a morte e não ter condições de fazer nada que mude a realidade! Olho pra essa criança e agradeço a Deus por poder dar o melhor para o meu filho. Percebo que o fotógrafo foi feliz na intenção  fazer diferença na vida daqueles que visitassem as suas exposições. É um momento de reflexão onde entendemos que enquanto vivemos confortavelmente até desperdiçamos o alimento há milhões de pessoas, humanas como nós morrendo de fome, desejando o mínimo para a sobrevivência. O meu primeiro olhar para o adulto de vestes brancas que passa indiferente diante da criança foi de revolta. Seria ele um homem rico? Um representante político? Um religioso? Por que as vestes tão brancas? Enquanto questionava essas questões olhei pra mim mesma e pensei: Que diferença tem eu desse homem? Há quanto tempo leio e vejo a situação da África e nunca pensei em ajudar? Bastava-me descobrir um número de conta e contribuir. Não iria salvar o mundo, mas estaria fazendo a minha parte. Aquele saco de arroz não seria suficiente para matar a fome de todas as crianças, por isso, o homem passou direto. Quem sabe ele não estaria levando aquele arroz para a própria família?
  A diferença entre o belo e o bonito está estampada na fotografia. As sensações que a foto nos provoca a ponto de levar-nos a questionamentos faz com que a mesma seja considerada uma bela fotografia, apesar de não oferecer nada que seja bonito aos nossos olhos.














Bibliografia:
www.wikipédia.com
www.google.com ( imagens )
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domingo, 1 de abril de 2012

A arte tumular

UAB – UnB

Curso: Artes Visuais

Disciplina: História das Artes Visuais

Aluna: Nely Maria Pereira Andrade

Tutora: Ana Schramm

Tarefa 4: Arte e fé


  1. O mundo na idade média


  Há uma dificuldade na delimitação cronológica da idade média. Pesquisas revelam, entre outras datas que o início seria em 29/05/1453 com a Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos e o fim em 14/07/1789 com a Revolução Francesa. Considera-se o período mal acabado.
 Trata-se de tempos modernos, época de revoluções econômicas. Período em que houve a transição do feudalismo para o capitalismo. Capitalismo comercial, industrial e financeiro. Grandes navegações e a globalização. O comércio renascia e com ele o aumento da população e o crescimento das cidades. Idéias renascentistas valorizavam o homem. A expansão comercial permitiu o confronto de valores e culturas diversas. Aconteceu a reforma da igreja, devido ao retardamento da ação dos líderes religiosos.

  1. A Arte na Idade Média:

   A predominância da Arte na idade média eram as obras artísticas de temas religiosos porque a igreja católica nessa época assumia um papel de extrema importância. Muitos dos artistas se limitavam a criar aquilo que era determinado pelos líderes religiosos. Aconteceram diversos movimentos como a Arte Bizantina, Arte Islâmica, Arte dos povos germânicos,. Arte Merovíngia, Arte Carolíngia, Arte otoniana, Arte Romântica, Arte gótica e Arte Manuelina. Dentro desses movimentos prevalecia-se as obras de Arte na arquitetura nos palácios e mesquitas além de artes decorativas, esculturas em mármore, pinturas em vitrais. Os tetos dos templos antes feitos de madeira foram trocados pelas abóbodas devido aos constantes casos de incêndios.

3.    A obra tumular:

A Arte tumular ou Arte funerária são obras criadas para serem usadas em sepulturas, cemitérios ou igrejas. Há em cada uma um contexto representando a passagem da vida para a morte ou a vida após a morte. Foi muito usada nos séculos XVII E XIX, atualmente a Arte viva ou a jardinagem é mais utilizada.

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFxCNFAfQ4tA0zjp4H6TI1TzgWpi0XZ1O-VWpQL7sCmhXBCwRuSeYp_LN0I45oouIBHCoGBqTnVphU6bvt7BY6DeNiI2Rti2XfMZetMNoINewJ2wh9TiZZgiwjMy1gKacVEtUONzlfmw/s400/639px-Tmulo_Famlia_Calux-wikipid-3.jpg                                                   Título: Transição
                                                    Descrição: “Magnífica construção em forma                              
                                                    Capelar em mármore travertino e estatutária 
                                                    em bronze. Uma porta em bronze com
                                                    marcantes dobradiças trabalhadas em bronze.
                                                    Duas esculturas se destacam: Uma usando
                                                    uma túnica encaminhando o morto para a
                                                    passagem do portal. A expressão do morto
                                                    é de hesitação. Olha a vida como se fosse
                                                    uma despedida.
Descrição: Minha foto                                 
Hrubiales@gmail.com



Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCNL5tr3VaYzwr8dwleCKQSDQaMEm4Hvp9D0NxVw_myMPEvEMg8MEstQLeK1bTmdmJgC6Ko9a-5IoBISCsBfzjPTm0yP8FOkGOrvkceXWMKqp1iU43EEW0jq8eZ8M8o4ponA3-VwopjGU/s400/93-Familia+Kalux.jpg 





















  A Arte tumular em destaque caracteriza-se por apresentar o portal que dá acesso a morte ou a outra vida. O fato do morto apresentar-se hesitante demonstra o temor do ser humano em relação à morte, por outro lado, percebo naquele que o conduz uma transmissão de conforto, de aconchego que faz com que o medo dê espaço para a esperança.






4. Biografia de Christian Boltanski:

 Christian Boltanski nasceu em Paris em 06/09/1944. É escultor, fotógrafo, pintor e cineasta.
 Ficou famoso em 1960 com algumas curtas metragens contendo mutualismo de reais e ficcionais da existência humana. A marca registrada de seu trabalho é a memória da infância como se fosse um acerto de contas com o passado. Reescreve incidentes da vida que nunca viveu.
  Suas obras conduzem os leitores a tomar um novo olhar sobre o ponto de vista de um ângulo retrospectivo.

“Esse artista francês cria um universo inquietante com seus impactantes altares dedicados aos mortos, reafirmando, no entanto seu culto pela vida.”
                                         ( Licenciatura em Artes Visuais 2º semestre/ Maria Fragoso p.107 )
 
   Assim como nas artes tumulares, o artista pretende abordar temas como a memória, a identidade, a ausência, a perda ou a morte. Percebe-se nessas obras a presença marcante da religiosidade.































Bibliografia:


·         Hrubiales@gmail.com *   
·         ttp://www.centrepompidou.fr/education/ressources/ENS-Boltanski_en/ENS-Boltanski_en.htm
·         www.wikipédia.org.br
·         Licenciatura em Artes Visuais: 2º semestre./Maria Luíza Fragoso...UAB-UnB