O ciberespaço está proporcionando uma nova ordem mundial, vista que os comportamento humanos já foram e estão sendo modificados criando a cibercultura, que expande pensamentos e atitudes , e nos como seres mutantes adaptando as reais mudanças com rítmo mais acelerado, mas como sendo uma rede de cooperação, temos que pensar em como conectar as pessoas que ainda não tem acesso às redes por mútiplos motivos, a educação seria a veia de maior fluxo para tal empreitada, porque além de utilizar a tecnologia, que pode e chama a atenção de diversas pessoas, pode levar a aprendizagem a vários lugares que ainda não tem, por exemplo, o ensino superior.
Cabe a escola esse papel, preparar o homem para essas mudanças, de acordo com Paulo Afonso Ronca, “toda mudança pede empenho e aponta para o desconhecido”. Esse pensamento expressa bem o que será necessário para um futuro educador, estamos vivendo uma mudança na sala de aula, onde será necessária capacitação, competências e habilidades neste mundo virtual. O ciberespaço é um universo ainda desconhecido para o educador, e cabe a ele promover o jovem neste mundo virtual. E o grande desafio hoje é adaptar as atividades cotidianas no mundo da tecnologia. É uma tarefa cheia de dificuldades e com vários desafios.
Essa preparação precisa focalizar-se também em objetivos. As tecnologias auxiliam facilitando a vida das pessoas de forma incontestável, mas também são atraentes, fascinantes e distrativas. A escola deve ter o papel não só de informar e ensinar a utilização delas, mas também de dar uma noção de direcionamento, de objetivos a serem traçados e seguidos na utilização desses recursos, além da ênfase aos princípios morais para que sejam evitados alguns males que toda essa mudança trouxe, como o plágio, utilizando textos tirados da internet, por exemplo. Além do plágio, outros problemas tem deturpado a imagem educativa via internet. O vocabulário despojado, ortografia incorreta, assédios sexuais, crimes, roubos, clonagens de documentos, dentre outros. O fato dos pais atualmente estarem mais distantes dos filhos, torna-se difícil o monitoramento dos acessos em tempo satisfatório, daí a necessidade de esclarecimentos quanto ao cuidado com o uso que pode ser transmitido pela escola. Entretanto, este mesmo recurso tecnológico tem sido usado em algumas escolas através de conexão direta com os aparelhos celulares que possibilitam aos pais monitorarem a presença dos filhos na escola. Esta possibilidade tem gerado polêmica entre os próprios alunos por se sentirem invadidos em sua privacidade. Este pensamento tem sido endossado por alguns psicólogos e pedagogos.